BURNOUT EM ALTA: O QUE NINGUÉM ESTÁ FALANDO E VOCÊ PRECISA SABER
Segundo o relatório mundial do Estado Mental do Mundo de 2024, 1 a cada 4 brasileiros sofrem de Burnout.
E segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ocupa a segunda posição no ranking mundial de casos de doenças mentais e lidera o ranking de sintomas relacionados à ansiedade e depressão na América Latina, com quase 19 milhões de pessoas.
E neste ano de 2025, o Burnout foi incluído na lista de doenças ocupacionais.
Mas, afinal, o que é Burnout?
O termo Burnout surgiu em 1974, quando o psicanalista Herbert Freudenberger usou o estado de alguém que atingiu seus limites, afetando gravemente seu desempenho físico e emocional.
É a “incapacidade de continuar desempenhando funções que foram determinadas.”
Agora, me pergunto, por quê? Por qual motivo chegamos neste ponto?
É necessário atingir os limites para então tomar providências?
Sabe aquela história de “não deixar o celular acabar a bateria” para não ficar incomunicável?
Se fazemos isso com os aparelhos, com objetos, por quê não fazemos com a gente também?
Acredito que a saúde preventiva é muito mais interessante do que a saúde reativa.
Os principais sintomas de uma pessoa com Burnout são:
– Exaustão Emocional: caracterizada por uma sensação incômoda de esgotamento emocional e físico;
– Despersonalização: tendência de tratar outras pessoas de forma impessoal e distante;
– Realização Profissional: O terceiro pilar envolve uma sensação de falta de realização pessoal e profissional.
Além de:
– No campo emocional: desânimo e negatividade; exaustão emocional; ansiedade e depressão; baixa autoestima e insegurança; exaustão emocional.
– No campo físico: fadiga e cansaço crônico; problemas de sono; dores de cabeça e musculares; alteração no apetite; problemas digestivos;
-No campo comportamental: isolamento, procrastinação e ineficiência; uso de substâncias tóxicas; mudança de humor; absenteísmo.
Claro, se já atingiu o limite, se a pessoa já foi diagnosticada com a doença Burnout, então é preciso tratar, medicar e o que preciso for para o quadro não avançar e, melhor, reverter.
Superar os limites de forma saudável, como bater recorde numa corrida, numa natação, num esporte qualquer é feito com o cuidado e atenção. É cuidado e alimentando a mente e o corpo, novamente, de forma saudável.
E como cuidar de um ambiente corporativo, no qual temos pessoas plurais, com pensamentos divergentes, comportamentos diferentes? E com um trabalho que demanda metas a serem atingidas? Retorno de produtividade?
Volto ao que citei anteriormente: cuidando da saúde preventiva. Sejam com reuniões constantes, tanto em equipes quanto individuais; promover a escuta ativa tanto nestas reuniões quanto num bate papo informal nos corredores; oportunizar interações saudáveis entre as equipes, tanto para fortalecer a cultura organizacional quanto para incentivar a produtividade saudável, com programas de gamificação/ bonificação, por exemplo. E a gameficação não é ficar “brincando” de forma desmedida. É uma forma saudável de aprender, no sentido de fortalecer as relações humanas e culturais da empresa, além de promover um ambiente descontraído, alegre, leve, como pode – e deveria – ser um ambiente organizacional.
O trabalho é sério. A brincadeira também. Porque é de forma lúdica que podemos atingir nossos objetivos no dia a dia formal que o corporativo exige. E é também com sorrisos, calmaria e metas cabíveis no dia a dia que se atinge as demandas.
Assim, teremos ambientes de qualidade, com pessoas de verdade, sentindo, planejando, fazendo, sem causar transtornos maiores do que esses índices alarmante vem mostrando.
Como você pode, hoje, fazer a diferença na sua empresa?
Como você pode deixar o seu dia mais alegre, feliz e produtivo hoje?
Forte abraço,
Anne Huller.
Fontes: Burnout Parental Report 2024 e https://fiocruz.br/noticia/2025/01/reporter-sus-classificacao-da-oms-para-sindrome-de-burnout-passa-valer-no-brasil, com acesso em 10/11/2025




